Bolsonaro e mais sete réus são interrogados no STF por trama golpista

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O primeiro a ser interrogado foi o ex-ajudante de ordem, Mauro Cid, o delator do processo

Nesta segunda-feira (9), o ex -presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus, que formavam a cúpula do seu governo, serão interrogados pelo STF (Supremo Tribunal Federal), devido às denúncias de planejar um golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder após perder as eleições. O ministro Alexandre de Moraes é o relator da ação, marcou as sessões de hoje até sexta-feira (13) para ouvir os acusados. 

Neste interrogatório serão ouvidos a chamada cúpula do governo, o ex ajudante de ordem de Bolsonaro, Mauro Cid, os ex-ministros Braga Neto (Casa Civil), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Anderson Torres (Justiça) e Paulo Nogueira (Defesa), além do ex-diretor da ABIN, Alexandre Ramagem e o ex-comandante de Marinha, Almir Garnier. 
O primeiro a depor foi Mauro Cid, o delator do processo, que apesar ter fechado o acordo pela delação premiada, também foi denunciado. “Foi um vazamento de áudios, sem consentimento. Tinha um desabafo de um momento difícil que eu e minha família estávamos passando. Onde mensagens de áudio da minha filha sendo vazados pela imprensa. Matérias, fotos pessoais sendo vazadas. Eu vendo minha carreira militar, vida financeira acabada. O que gerou uma crise pessoal psicológica muito grande, o que nos leva a um certo desabafo com amigos”, disse Cid durante o interrogatório.

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Repórter do Espaço do Povo, é cria do Jardim Ângela, formado em jornalismo e tem vivência em redação e assessoria de imprensa.