Preço médio dos repelentes em SP registra aumento de 15,78%, revela Procon
Foram analisados os preços de 11 itens em farmácias, drogarias e cinco sites de mercado
A Fundação Procon-SP realizou o primeiro levantamento de 2024 sobre os preços dos repelentes contra insetos, com o objetivo de comparar os valores em diferentes estabelecimentos. Foi observado um aumento médio de 15,78%, com variações de até 84,19% para um mesmo produto entre dezembro do ano passado e fevereiro deste ano.
Foram analisados os preços de 11 itens em farmácias, drogarias e cinco sites de mercado. Durante o período da pesquisa, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-SP) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) teve uma variação de 0,84%, de acordo com o Procon-SP.
Com o aumento dos casos de dengue, o preço dos repelentes também está em alta. Esses produtos são fundamentais para proteger contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor não apenas da dengue, mas também da zika e da chikungunya.
A entidade enfatizou em nota a significativa diferença de preços entre os diversos estabelecimentos, ressaltando a importância de os consumidores realizarem uma pesquisa detalhada antes de efetuarem suas compras, especialmente em momentos de alta demanda, já que não há tabelamento de preços no país.
Desde o início do ano, 113 mortes foram registradas em todo o Brasil devido à dengue. Segundo os dados do Ministério da Saúde, há atualmente 438 casos em investigação para esta doença. Estes números destacam que, em menos de dois meses, o país já acumula 653.656 casos suspeitos de dengue, resultando em um coeficiente de incidência de 321,9 casos por 100 mil habitantes.
Formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo. Repórter do Espaço do Povo e Correspondente local do Grajaú (SP) na Agência Mural de Jornalismo das Periferias.