Aedes aegypti: Dez passos para combater o mosquito transmissor da dengue

 Aedes aegypti: Dez passos para combater o mosquito transmissor da dengue

Foto: Rodrigo Nunes/MS

Em caso de febre, dor de cabeça, dores atrás dos olhos ou no corpo, náuseas e manchas na pele, procure imediatamente a Unidade Básica de Saúde

Durante o verão, período caracterizado por intensas chuvas e altas temperaturas, juntamente com as mudanças climáticas e o fenômeno El Niño, torna-se propício para o aumento da reprodução do mosquito Aedes aegypti, vetor dos vírus da dengue, chikungunya e Zika.

A atenção para eliminar os possíveis criadouros do mosquito em casa é fundamental ao longo de todo o ano, porém, torna-se ainda mais crucial durante este período. A orientação é evitar qualquer oportunidade para a reprodução do Aedes aegypti. Recipientes que acumulam água, desde os maiores, como caixas d’água, até os menores, como tampinhas de refrigerante, podem se tornar focos de larvas do mosquito. É essencial que cada indivíduo esteja consciente dos riscos e realize inspeções regulares em suas residências, pelo menos uma vez por semana.

Confira 10 passos que ajudarão a você proteger sua família contra o mosquito vetor

1) Tampe caixas d’água, ralos e pias; 

2) Higienize bebedouros de animais de estimação; 

3) Descarte pneus velhos junto ao serviço de limpeza urbana de sua cidade. Caso precise guardá-los, mantenha-os em local coberto, protegidos do contato com a água; 

4) Retire a água acumulada da bandeja externa da geladeira e bebedouros e lave-os com água e sabão; 

5) Limpe as calhas e a laje da sua casa e coloque areia nos cacos de vidro de muros que possam acumular água; 

6) Coloque areia nos vasos de plantas; 

7) Amarre bem os sacos de lixo e não descarte resíduos sólidos em terrenos abandonados ou na rua; 

8) Faça uma inspeção em casa pelo menos uma vez por semana para encontrar possíveis focos de larvas;

9) Sempre que possível, faça uso de repelentes e instale telas, especialmente nas regiões com maior registro de casos;

10) Receba bem os agentes Comunitários de Saúde e de Controle de Endemias que trabalham em sua cidade.

Cuidados individuais:

  • Proteger as áreas do corpo em que o mosquito possa picar, com o uso de calças e camisas de mangas compridas;
  • Usar repelentes à base de DEET (N N-dietilmetatoluamida), IR3535 ou de icaridina nas partes expostas do corpo. Também pode ser aplicado sobre as roupas. O uso deve seguir as indicações do fabricante em relação à faixa etária e à frequência de aplicação. Deve ser observada a existência de registro em órgão competente. Repelentes de insetos contendo uma das três substâncias acima são seguros para o uso durante a gravidez, quando aplicados de acordo com as instruções do fabricante. Em crianças menores de 2 anos de idade, não é recomendado o uso de repelente sem orientação médica. Para crianças entre 2 e 12 anos, usar concentrações até 10% de DEET, no máximo três vezes ao dia;
  • A utilização de mosquiteiros sobre a cama, a instalação de telas em portas e janelas e, quando disponível, o ar-condicionado também são recomendados.

Em caso de febre, dor de cabeça, dores atrás dos olhos ou no corpo, náuseas e manchas na pele, procure imediatamente a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa. Não faça uso de medicamentos sem conhecimento médico. Em caso de dengue, o uso inadequado de certos remédios pode agravar o quadro de saúde.

O ministério definiu a estratégia de vacinação contra a dengue no Brasil. Porém, neste primeiro momento, as doses da vacina são limitadas ao grupo de pessoas na faixa etária de 10 a 14 anos. A primeira remessa com cerca de 757 mil doses chegou ao país no dia 20 de janeiro. O lote faz parte de um total de 1,32 milhão de doses fornecidas pela fabricante.

Fonte: Ministério da Saúde

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Formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo. Repórter do Espaço do Povo e Correspondente local do Grajaú (SP) na Agência Mural de Jornalismo das Periferias.

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