Taxa de desemprego fica em 7,5% e trabalhadores com ou sem carteira assinada batem recordes

 Taxa de desemprego fica em 7,5% e trabalhadores com ou sem carteira assinada batem recordes

Foto: Karolina Fabbris Pacheco/AEN

Taxa de desocupação foi menor em comparação ao mesmo período de 2023

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,5% no Brasil no trimestre encerrado em abril deste ano segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada hoje, 28, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O número representa 8,2 milhões que não trabalham e procuram uma ocupação, uma redução de 9,7% (menos 882 mil desocupados) em comparação a 2023.

O número ficou abaixo dos 8,5% registrados no mesmo trimestre móvel de 2023 e do trimestre encerrado em janeiro de 2024 o percentual estava em 7,6%. Essa foi a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em abril desde 2014, quando o indicador estava em 7,2%. 

A PNAD Contínua também mostra que a população ocupada chegou a 100,8 milhões. Houve um crescimento de 2,8% na comparação anual, o que equivale a mais 2,8 milhões de postos de trabalho frente ao mesmo período de 2023. 

Para a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, ​​Adriana Beringuy, “a expansão da ocupação, nos últimos trimestres, vem ocorrendo por meio dos empregados que superaram outras formas de inserção, como a dos trabalhadores por conta própria e os empregadores. O conjunto dos empregados no setor privado, com ou sem carteira assinada, é o que mais tem contribuído para o crescimento da população ocupada no país”. 

Os números de pessoas trabalhando com ou sem carteira assinada bateram recordes. Segundo a pesquisa, o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado chegou a 38,188 milhões, o maior da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. Houve estabilidade no trimestre e alta de 3,8%, o que representa mais de 1,4 milhão de trabalhadores. O número de trabalhadores sem carteira no setor privado chegou a 13,6 milhões, mantendo-se estável no período e cresceu 6,4% atingindo mais 813 mil pessoas no ano. 

A pesquisa mostrou estabilidade em ambas as comparações no números de pessoas que trabalham por conta própria, empregadores e trabalhadores domésticos. 25,5 milhões de trabalhadores por conta própria, 4,2 milhões empregadores e 5,9 milhões de trabalhadores domésticos. A taxa de informalidade ficou em 38,7%, representando 39 milhões de pessoas que trabalham de maneira informal.

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