Maconha sintética mata garoto de 12 anos em Diadema, São Paulo

 Maconha sintética mata garoto de 12 anos em Diadema, São Paulo

Foto: Wikipedia / DEA/Rillke

A “super maconha”, como ficou conhecida a droga sintética, causou a morte de um garoto na periferia de São Paulo. 

O adolescente David Dias (12), faleceu em 3 de fevereiro na cidade de Diadema, em São Paulo, devido a paradas cardíacas causadas pelo uso da maconha sintética. A droga ganhou força na periferia de São Paulo e acendeu um alerta sobre os riscos causados, principalmente aos mais jovens. 

Especialistas relatam que a droga pode causar sérios problemas ao organismo do usuário, como parada cardíaca, quadros de paranoia, euforia, alucinações e convulsões severas, sintomas estes que podem ser mais violentos em crianças e adolescentes. Um estudo divulgado em 2021 pelo site especializado Cannabis e Saúde, feito pela revista Psychopharmacology sugere que uso de maconha sintética possui efeitos de abstinência mais fortes do que a maconha natural.

A droga tem efeito similar ao da maconha, possui embalagem chamativa e cheiro de morango ou melancia. A maconha sintética, que tem o efeito até 100 vezes mais potente que a maconha convencional, é encontrada com diferentes nomes: “Spice”, “k2’,”k9” e “super maconha”.

Recém-chegada no Brasil, a droga foi encontrada pela primeira vez em 2018, nos presídios de São Paulo. Surgiu nos Estados Unidos durante a década de 1990. Existem diversos relatos de morte devido ao uso em países como Rússia, Austrália e Estados Unidos.

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Repórter do Espaço do Povo, é cria do Jardim Ângela, formado em jornalismo e tem vivência em redação e assessoria de imprensa.

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