Dia Nacional de Combate ao Fumo: Campanhas alertam para os malefícios do tabagismo

 Dia Nacional de Combate ao Fumo: Campanhas alertam para os malefícios do tabagismo

Segundo a OMS, o tabaco é responsável pela morte de mais de 8 milhões de pessoas por ano

Instituído em 1986 pela Lei Nº 7.488, o Dia Nacional de Combate ao Fumo é comemorado anualmente no dia 29 de agosto. A data é usada como forma de alertar a população para os malefícios do uso do fumo. Diversas instituições fazem campanha para alertar sobre os riscos à saúde ocasionados pelo uso de cigarros e dispositivos eletrônicos.

Este ano, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) lançou a campanha “Tabagismo: os danos para a gestante e para o bebê”, tendo como foco a proteção desse grupo contra os malefícios do tabagismo e do tabagismo passivo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabaco é uma das maiores ameaças à saúde pública que o mundo já enfrentou, sendo responsável pela morte de mais de 8 milhões de pessoas por ano. Mais de 7 milhões dessas mortes são resultado do uso direto do tabaco, enquanto mais de 1,2 milhão de mortes são resultado de não-fumantes expostos ao fumo passivo.

A fumaça do tabaco contém mais de 7 mil compostos e substâncias químicas e estudos indicam que, no mínimo, 69 delas provocam câncer. O consumo do tabaco causa diversos malefícios e no caso das mulheres gestantes pode ter sérias consequências tanto para ela quanto para o bebê como: parto prematuro, nascer com baixo peso, malformações congênitas e síndrome da morte súbita ao nascer. Desse modo, interromper o consumo de tabaco em qualquer etapa da gestação é benéfico.

A Fundação do Câncer e a Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup)  promovem o Movimento Vape Off, iniciativa voltada a educar e conscientizar sobre os riscos do vape e influenciar políticas públicas que reforcem sua proibição. Uma pesquisa do Ministério da Saúde apontou que mais de 2 milhões de pessoas já usaram os chamados dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), sendo a maior prevalência entre jovens entre 18 e 24 anos. 

Popularmente chamados de vape ou pod, esses dispositivos têm atraído a atenção por seu visual moderno e oferta de sabores e aromas suaves. Essas características são usadas para diminuir o gosto amargo do tabaco e passar a impressão de que o produto causa menos mal do que os cigarros convencionais. Entre os danos causados à saúde estão: envenenamentos, convulsões, dependência de nicotina, síndrome respiratória aguda grave, Evali (Lesão Pulmonar Associada ao Uso de Cigarro Eletrônico), doença cardiovascular, acidente vascular cerebral, disfunção metabólica, doenças respiratórias, exacerbação da asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema), doença bucal, traumas e queimaduras (causadas por explosões), entre outros.

A campanha conta com um perfil exclusivo no Instagram e inclui uma série de materiais educativos sobre o assunto. Videoaulas estão sendo encaminhadas a professores dos ensinos médio e universitário, além de depoimentos de personalidades sobre a questão do cigarro eletrônico, entre elas artistas, autoridades de saúde e influenciadores.

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Jornalista, repórter do Espaço do Povo e correspondente local de Osasco, na Grande São Paulo, na Agência Mural de Jornalismo das Periferias.

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