Viva as mulheres
No dia 8 de março se comemora o dia internacional da mulher. A data marca e celebra a luta delas e evidencia o reconhecimento e o fortalecimento das demandas ainda necessárias para elas.
Nós como homens precisamos cotidianamente ficar atentos porque pensamos e como pensamos, pois somos os vetores de muita opressão ao sagrado feminino. A mulher é sujeita e existe plenamente em sociedade, é a coluna, os braços, as pernas de tudo que nos cerca. A nossa mãe é um bom exemplo disso. A mulher se movimenta e vamos juntos.
O nome por trás dessa data criativa e poderosa vem de Theresa Serber Malkiel, sindicalista, defensora da igualdade às mulheres, ao direito ao voto, direito à reivindicações contra ao patriarcado direito à uma vida plena.
O dia internacional da mulher evidencia que ainda é preciso fazer mais a favor de menos violência e assédio, impulsionar mais saúde, emprego, renda e cultura.
A necessidade de igualdade de gênero é latente. A visão do homem como superior à figura feminina deve ser abolida. A mulher sempre foi ensinada à se comportar, agir educadamente e servir aos homens o que de fato é pré-histórico e fantasia lunática cristã, como já diria Simone de Beauvoir “não se nasce mulher, torna-se mulher” e se tornar mulher é algo que só diz respeito a elas.
Cria de Paraisópolis, bacharel em Lazer e Turismo pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP. Pesquisador com foco na periferia e sua dialética com o Lazer e Turismo. Teve contato com projetos de impacto social em Paraisópolis e em áreas da Zona Leste.