São Paulo contrata seguranças para escolas após ataques
O projeto demandou um investimento de R$ 70 milhões, de acordo com dados fornecidos pelo governo.
Os primeiros 774 seguranças privados designados para realizar vigilância em escolas do estado de São Paulo iniciarão suas funções nos próximos dias. A contratação de mil vigilantes foi anunciada em abril pelo governador Tarcísio de Freitas como parte de uma série de medidas preventivas após um ataque ocorrido na Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste, que resultou na morte de uma professora e deixou quatro feridos. Infelizmente, esta semana, outra escola no bairro Sapopemba, na zona leste da capital, foi palco de um novo ataque que resultou na morte de uma adolescente.
Dos 774 contratados, 242 serão designados para prestar serviços em escolas na capital e região metropolitana, uma vez que o estado de São Paulo abriga 5,3 mil escolas estaduais.
É importante destacar que esses vigilantes atuarão desarmados. O governo informou que a alocação dos vigilantes levou em consideração critérios como a vulnerabilidade da comunidade e o ambiente escolar, sendo realizada em colaboração com as 91 diretorias regionais de ensino.
O projeto demandou um investimento de R$ 70 milhões, de acordo com dados fornecidos pelo governo. Na região administrativa do ABC, esses profissionais já começaram suas atividades na segunda-feira (23), enquanto a licitação ainda está em andamento para a contratação dos outros 226 vigilantes.
A Secretaria de Educação estabeleceu critérios que incluem a contratação de seguranças, tanto homens quanto mulheres, com formação profissional na área, além de uma análise dos antecedentes criminais dos trabalhadores, como regra para as empresas vencedoras da licitação.Fonte: Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
Formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo. Repórter do Espaço do Povo e Correspondente local do Grajaú (SP) na Agência Mural de Jornalismo das Periferias.