Tribunal de Justiça promove palestra sobre violência contra a mulher em Paraisópolis
Compondo os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, a palestra realizada no CEU Paraisópolis reuniu moradoras de toda a comunidade, que receberam cartilhas com orientações sobre o combate a este tipo de violência.
“Quando a cartilha da Lei Maria da Penha foi lançada, nós nos preocupamos em trazer este trabalho para as comunidades porque é onde ocorre o maior número de agressões contra a mulher”, destacou Ana Raquel Orlando, Coordenadora do Comitê de Ação Social (CASC).
Produzida pelo Tribunal de Justiça e pela Escola Paulista de Magistratura (EPM), a cartilha entregue às mulheres traz aspectos da Lei Maria da penha em uma linguagem acessível e também orientações sobre a preservação e combate à violência contra a mulher.
A coordenadora alertou para o fato de que muitas mulheres que sofrem violência não saem de casa por depender da renda dos maridos, e destacou a importância de mantê-las bem informadas quanto aos seus direitos. “A lei existe, mas muitas mulheres não sabem aonde buscar as delegacias. Esse trabalho é gratuito. Elas podem procurar a delegacia de mulher, registrar uma queixa e contar com o auxílio dos advogados do estado”, explicou.
Presente na palestra, Juliana Oliveira – Secretária da União dos Moradores e do Comércio de Paraisópolis (UMCP) e Presidente do Conselho Gestor do CEU Paraisópolis – destacou a importância do encontro como uma forma a mais das mulheres de Paraisópolis unirem-se e dar um basta na violência doméstica.
A Assistente Social do Tribunal de Justiça, Andressa Mezzena, ressaltou a importância de realizar um trabalho como este em Paraisópolis, considerando que a violência contra a mulher está presente em todos os locais e classes sociais. “Munindo as mulheres de informação, nós ajudamos para que elas se fortaleçam no enfrentamento contra a violência doméstica”, ressaltou.
As mulheres assistiram também ao vídeo da campanha “Quem Ama Abraça”, criada para disseminar a mensagem de que as mulheres do Brasil e do mundo têm o direito de viver uma vida sem violência e repleta de paz. E receberam camisetas da campanha realizada pelo Tribunal de Justiça com o objetivo de divulgar o trabalho na comunidade de Paraisópolis.
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