COPA DA PAZ: Conheça a história do Goteira um dos times que disputa a Copa da Paz em Paraisópolis
Além do futebol, os 24 times que disputam esse ano a Copa da Paz, trazem suas particularidades, o Goteira é um deles
Por Flaviane Fernandes
Para quem é fã de futebol, ao certo sabe que cada time possui sua própria história, e essa, nem sempre é contada apenas por meio de uma galeria de troféus, afinal, os acontecimentos, bons ou ruins, detalhes, grandes ou pequenos , integram a vida de toda equipe, e a torna o que é.
E com essa intenção de contar um pouco sobre cada time que disputa a Copa da Paz, atentaremos as particularidades de cada equipe, a começar pelo Goteira.
Dez de Março de 1991, reunidos em um barraco no Jardim João XXIII, dirigentes discutiam a respeito de qual nome deveria dar ao time, e a chuva que caia revelava a fragilidade do telhado, dessa forma, as diversas goteiras molhavam o chão e quem ali estava. Mas o que poderia ser apenas um incomodo, serviu de inspiração, nascia assim o Goteira.
O time da zona Oeste, é Bi-campeão da Copa Noel (1993 e 1994) disputado em casa, também foi o vencedor do torneio Copa Caxangá em 1997, e atual campeão dos Jogos da Cidade, pela Regional de Pinheiros em 2010.
De acordo com o dirigente da equipe, Edinaldo Ribeiro, o Cafu, entre todos os acontecimentos que foram escritos na história do time, a vitória de 14 a 0 é o mais marcante para ele.
Essa é a segunda vez que a equipe disputa a Copa da Paz, de acordo com Cafu, a sua equipe passou a ser mais conhecida, dado a importância do torneio disputado em Paraisópolis.
“Devido a Copa da Paz de Paraisópolis, tivemos a oportunidade de mostrar o nosso talento ao povo da Zona Sul, mesmo que disputávamos muitos jogos pela Zona Oeste e Norte, mas hoje, estamos mostrando a nossa comunidade para Paraisópolis, e assim conhecerão um pouco do que somos e o que fazemos e dessa forma, somos conhecidos por eles”, disse ele.
Embora o Goteira, tenha perdido os 9 pontos disputado na Copa da Paz, Cafu ainda espera terminar entre os 4 finalistas e ir para a reta final. “Ainda falta 6 pontos, nem tudo está perdido”, finalizou.
No entanto, para chegar ao mata–mata, o Goteira precisará não somente ganhar os 6 pontos que disputará, também terá que torcer para combinação de resultados. Missão difícil, mas quando se trata de futebol, resultados positivos podem surgir, mesmo quando o cenário é tempestuoso.
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