Amor Implícito
Amor implícito é um poema inscrito pelo morador de Paraisópolis e ex aluno da escola Homero dos Santos Fortes, José Pereira Neves. Ele enviou o poema para publicar no Espaço do Povo e fez questão de explicar em qual circunstância o escreveu. Confira:
“Antes de tudo gostaria de explicar em
detalhes o motivo e razão pelo qual me levou a criar esse poema. O
início de tudo foi assim: fui convidado por um amigo para ajuda ele a
fazer um trabalho no seu sitio, que esta localizado em cotia SP. Foi
num final de semana. Eu estava no horário de descanso na área da
frente da casa, admirando a paisagem do local. E, num dado momento, surge
um beija-flor, demostrando um carinho pela flor azaleia plantada
próxima a área da casa. Ele ficou bastante tempo demostrando seu
carinho por aquela flor, e naquele momento comecei a me inspirar no
sentido de eu fazer a demonstração do meu carinho e sentimento pelas
flores e, fazendo comparações do meu sentimento, e do carinho do
beija-flor pelas flores. Expressei mentalmente as palavras do
meu sentimento pelas flores, fiquei muito emocionado. Juntei todas
as palavras citadas, e consegui formar um poema.”
Amor implícito
Quem é o meu amor?
O meu amor, com amor,do meu amor, é diferente do amor do beija-flor pelas flores.
O meu amor tem dúvidas no relacionamento do beija-flor com as flores ,
O meu coração disse ao meu amor: existe amor no beija-flor pelas flores?
Ou algo em relação aos néctares com os perfume das flores?
Porém, o meu amor é bem diferente do amor do beija-flor pelas flores,
pois ama as flores com o amor do meu amor.
Em um determinado jardim um beija-flor abandonou uma flor, por motivo dela ter adoecido, e ficou
impossibilitada de produzir o néctar, e por consequência da enfermidade
ficou deprimida, e não conseguia soltar o seu perfume.
São por diversas razões que o meu amor se torna puro e precioso igual as flores, pois
as amam com o amor do meu amor.
Com ou sem os néctares,ou sem os perfumes, e, através delas, em cada
primavera floresce o meu amor.
Jornalista, produtora cultural, diretora de comunicação da Cria Brasil, agência de comunicação de território de favela que surgiu com o compromisso de gerar impacto social positivo nas comunidades do país.