Mais de 1,3 milhões famílias deixaram o Bolsa Família em 2024 após melhorarem sua renda

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Foto: Lyon Santos/ MDS

Entre janeiro de 2023 e setembro de 2024, mais de 91% dos empregos formais criados foram ocupados por pessoas inscritas no Bolsa Família

Nesta quinta-feira (23), o Governo Federal informou que devido a geração de empregos, em 2024 mais de 1,3 milhão famílias superaram o ganho de  meio salário por pessoa e deixaram o programa de transferência de renda, o Bolsa Família. Outros avanços econômicos como a valorização do salário,  apoio ao emprego e empreendedorismo, também ajudaram as famílias a se estabilizarem financeiramente. Em 2023, 590 mil famílias deixaram o programa.

Os números mostram a redução da pobreza no Brasil, além do aumento do número de vagas de emprego ocupadas por pessoas de baixa renda. Entre janeiro de 2023 e setembro de 2024, mais de 91% dos empregos formais criados foram ocupados por pessoas inscritas no Bolsa Família e no Cadastro Único (CadÙnico), aponta a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

“Isso mostra que o Bolsa Família vai além da assistência imediata, sendo uma ferramenta de transformação social, que permite que milhões de famílias aumentem sua renda e conquistem uma vida mais digna e independente”, apontou Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

Além disso, o cadastro do Bolsa Família conta com a Regra de Proteção, que permite que os beneficiários formalizarem seus vínculos empregatícios ou seus empreendimentos, alcançando a renda per capita de R$218 e R$759 (meio salário mínimo) sem perder o benefício de forma imediata.

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Repórter do Espaço do Povo, é cria do Jardim Ângela, formado em jornalismo e tem vivência em redação e assessoria de imprensa.